quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Operário brasileiro atropelado segue internado em Gifu
Operário brasileiro atropelado segue internado em Gifu
Ele se dirigia ao trabalho com a sua scooter quando foi atropelado por um carro. A motorista japonesa não prestou socorro à vítima.
- IPCTV / Edson Xavier
Koiti Takada, de 55 anos de idade deu entrada no hospital shimin biyoin de Ogaki dois meses atrás.
Apresentava estado grave, com fraturas múltiplas e lesões generalizadas pelo corpo, vítima de um acidente de trânsito. Ele não se lembra como aconteceu.
Soube pela esposa e por testemunhas, ter sido atingido por um carro na manhã daquela terça-feira 3 de dezembro do ano passado.
¨Aí depois desse dia fui acordar dia 20 de janeiro, na cama, minha mulher falou, que eu estava no hospital...fratura nas pernas, no braço, no rosto, e esquecimento..não tá não, me largou lá e sumiu, só isso,¨desabafa para o JPTV, Koiti Takada.
Koiti passou por cirurgias e ainda leva tempo para se recuperar. Não tem previsão de alta hospitalar porque estaria com problemas de memória em razão da pancada na cabeça.
O dano só não foi maior porque ele estava de capacete, acessório esmagado no impacto. O acidente aconteceu nesta rua no bairro de Sawada-gun, em Yoro-cho.
Por volta das sete horas da manhã o brasileiro se dirigia ao trabalho em uma fábrica de esquadrias de aluminio.
Neste cruzamento, a scooter que ele pilotava foi atingida em cheio por um carro do tipo keijidousha.
A motorista, uma japonesa de 62 anos de idade, teria atravessado direto o cruzamento e atropelou Koiti.
A companhia de seguros da motorista está brigando. Diz que o brasileiro teria 50 por cento de culpa na ocorrência. E não quer arcar com as despesas hospitalares ou indenização à vitima.
¨E você olhando aqui o local do acidente, indica que a culpa seria mais da motorista...que convenhamos é uma rua mais estreita. Tem hora que a gente pensa que é um pouco de preconceito também, como a gente nao tem advogado até o
momento, pensa, vamos deixar eles para lá...isso, quero que seja feita justiça...não estamos aqui abandonados, a advogada está estudando o caso,¨afirma a esposa da vítima, Célia Sassaoka.
A motorista japonesa envolvida na ocorrência fugiu depois do acidente sem prestar socorro ao brasileiro. No mesmo dia teria sido detida pela polícia quando tentava consertar o amassado no carro.
A mulher teria dito que também não se lembra como aconteceu o acidente. Ela ficou detida duas semanas e foi liberada pela Polícia de Ogaki.
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